Passado o Campeonato Mundial de Fukuoka, as atenções estão voltadas para Paris. No meio do caminho tem uma pedra. Uma pedra no meio do caminho…
Pela primeira vez haverá dois Campeonatos Mundiais em um ano, um deles a 5 meses dos Jogos Olímpicos. Que fazer?
A importância maior está na classificação dos revezamentos. Dezesseis equipes em cada prova de revezamento estarão habilitadas, no seguinte critério: os 3 primeiros lugares de cada prova no Campeonato Mundial de Fukuoka 2023 e as 13 equipes restantes, por prova, serão alocadas com base nos resultados alcançados nas eliminatórias do Campeonato Mundial da FINA 2024 em Doha, no Catar, excluindo equipes já classificadas do 20º Campeonato Mundial da FINA 2023.
Estados Unidos e Australia classificaram todos os seus revezamentos e não têm problemas nesse sentido. A China ficou de fora em três provas, todas disputadas por países diferentes (Canadá no medley feminino, Itália no 4×100 livre masculino e Grã-Bretanha no 4×200 livre masculino), mas não deve ter problemas para se classificar.
Mas a pergunta é: quer participar, ir para a final ou ganhar medalha em Paris?
Um nadador que participar do Mundial em 2024 provavelmente precisará diminuir seu treino para as seletivas olímpicas de seu país e novamente para os Jogos de Paris. Um problema para treinadores e nadadores que preferem um período mais prolongado de treinamento durante esse período. Sem muitos compromissos. Consequentemente, o Campeonato Mundial de 2024 pode ter muitas ausências.
Lindsay Mintenko, CEO da US Swimming, em entrevista anterior à Fukuoka, disse que esperaria para ver os resultados do Mundial de 2023, para traçar a estratégia para Paris. Ressaltou, na época, que o importante seriam as provas de revezamento. Assim, para eles, Doha perdeu a importância.
O Brasil terá Jogos Pan-americanos, seletiva para Doha, Mundial de Doha, seletiva olímpica e Paris 2024.
Uns fogem de compromissos, outros têm muitos compromissos até Paris 2024.
PERGUNTA: Que importância tem de classificar por classificar? Participar?
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Texto escrito por RICARDO DE MOURA