Os números apontados recentemente pela revista Forbes, revista especializada em finanças, mostram isso.
O futebol é o esporte mais popular e mais praticado do mundo. Mas essa paixão, especialmente no Brasil, não consegue fazer o futebol como o esporte mais valioso do mundo.
Segundo a Forbes, dentre as 50 equipes esportivas mais valiosas do mundo, se encontram apenas sete clubes de futebol, todos eles da Europa.
Nenhum deles, no entanto, está no top-10 no ranking de valor de mercado, que é, praticamente, dominado por equipes da NFL.
Cada vez mais assistida ao redor do planeta, a liga de futebol americano conta com 30 de suas 32 franquias entre as 50 mais valiosas.
O Real Madrid, a franquia mais valiosa do futebol, aparece em 11º lugar, avaliado em US$ 6,07 bilhões. A primeira franquia da famosa NBA (basquete) aparece em 3º lugar – Golden State Warriors — US$ 7 bilhões.
A franquia mais valiosa é Dallas Cowboys (NFL) — US$ 9 bilhões.
Para a surpresa de muitos, o futebol americano, QUE NÃO É OLÍMPICO, praticado quase que exclusivamente em um país, é, de longe, o esporte mais popular nos Estados Unidos, e sua liga – a NFL, é referência global de audiência.
Perseverança, inovação, marca, adaptação de novas tecnologias e ajuste a novos concorrentes são desafios que a NFL enfrentou em seus quase 100 anos de história.
Esses também são desafios que a maioria das empresas e instituições esportivas enfrentam.
O que traz uma certa estranheza é o fato dos outros esportes não tentarem seguir um processo semelhante à gestão da NFL. E, nem se preocuparem em aprender.
O Comitê Olímpico internacional poderia, de alguma forma, sair da bolha tradicional. Promover um amplo debate e discussão sobre os procedimentos, processos, gestão, inovação, projetos, comunicação, estratégia, captação de recursos e retorno do investimento que poderiam ser aplicados ao esporte como um todo.
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Texto escrito por RICARDO DE MOURA