Sorte é quando a capacidade encontra-se com a oportunidade.
A comunidade esportiva aguarda com ansiedade o início dos Jogos Olímpicos de Paris, e, pela primeira vez, os nove dias de natação em alto nível (eram oito).
A natação é um dos esportes mais assistidos nos Jogos Olímpicos.
Sentar em frente à televisão e assistir aos melhores nadadores do mundo motiva o público e inspira alguns jovens a perseguirem seus objetivos.
Cada vez que chegam as Olimpíadas, as equipes dos clubes de natação ficam entusiasmadas porque muitas crianças sentem o desejo de começar a nadar e se desenvolver a nível competitivo. Assistir aos atletas olímpicos na TV faz um jovem nadador desejar ser a próxima grande estrela.
Sonhar em ser o próximo Leon Marchand, Katie Ledecky ou Kaylee McKeown e outros, ajuda a inspirar as gerações futuras.
A natação não é o esporte mais popular do planeta mas conseguiu produzir atletas entre os mais conhecidos no mundo do esporte como Michael Phelps e Mark Spitz.
Assistir a breves biografias de atletas para promover as Olimpíadas até comentaristas que compartilham as experiências dos nadadores, os espectadores acabam aprendendo mais sobre o esporte, seus ídolos, suas histórias e a importância da natação e do esporte na sociedade.
Em um nível mais amplo, assistir os nadadores olímpicos competirem, usando todo o seu potencial, lembra aos espectadores, em casa, a importância de aprender a nadar.
De acordo com a SOBRASA – Sociedade Brasileira de Salvamento, todos os anos no Brasil ocorrem cerca de 5.700 afogamentos por ano, o que equivale a mais de 15 afogamentos fatais por dia.
Enquanto os atletas olímpicos realizam seus sonhos e potencializam sua visibilidade, o esporte cresce com o aumento da publicidade, conquistando novos adeptos e demonstrando o quanto a natação pode ser, ao mesmo tempo, interessante, importante e inclusiva.
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Texto escrito por RICARDO DE MOURA