A água faz parte da vida desses jovens nadadores que participam do Campeonato Brasileiro de Infantil.
Cada um deles tem uma história sobre como começaram a nadar. Por problemas de saúde, incentivo dos familiares, vontade própria, acidente de quase afogamento (como foi o caso do campeão Thiago Pereira), e outros mais.
A maioria começou a nadar por volta dos 5 anos de idade.
A evolução é rápida. Pouco tempo depois são escolhidos para integrarem a equipe de treinamento.
A lista de amigos vai aumentando. Começam as competições e o aprendizado sobre vitórias e derrotas.
Aprende-se cedo que não é possível ser campeão para sempre. Cada um tem o seu próprio timing no que se refere à maturidade física, que é quase impossível de prever.
O esporte oferece o ambiente mais fantástico para aprender sobre si mesmo, testando seus limites.
O processo é o que há de mais importante, não os resultados. Enquanto isso, é muito importante ser paciente, se divertir e saber que tudo passa. Muito rápido.
Para alguns, os adversários serão quase que permanentes. Para outros, em cada estágio, mudam os adversários, mas a luta continua.
Vai aprender que o principal adversário é ele mesmo.
A disciplina é constante. Troca-se encontros sociais por treinamentos e competições. O foco é outro.
Pais e técnicos são os fiéis escudeiros da caminhada. Firme, ao lado. Chova ou faça sol. Na vitória, na derrota, nos momentos de glória, nos piores momentos, no apoio, no incentivo. É a base sólida para nunca desistir.
Isso vai fazendo parte da formação do ser humano.
Quando, lá na frente, o nadador já não estiver mais no esporte competitivo, ele vai se lembrar de todas as coisas importantes que o ajudaram a ser quem é, e valorizar os que estiveram juntos na sua caminhada.
E, quase ninguém, vai se lembrar onde estão as medalhas e os títulos.
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Texto escrito por RICARDO DE MOURA