Durante o último ciclo olímpico, houve uma grande mudança no cenário da natação.
O período pós-pandemia acelerou um incrível processo de desenvolvimento e inovação.
O uso de métodos e táticas antigas vai causar danos nas próximas batalhas. Os resultados já estarão identificados nos Jogos Olímpicos de 2024.
A diferença entre uma gestão competente e bem conduzida aumentará a distância entre países que participam e aqueles que buscam resultados.
Vai mostrar quem tem, de fato, uma meta de longo prazo e os imediatistas.
O esporte exige novas formas de gestão, uso cada vez mais apurado de recursos, da tecnologia, competência de técnicos e profissionais das equipes multidisciplinares, calendários conscientes associados a uma periodização EM BUSCA DE RESULTADOS.
O volume de resultados antes dos Jogos Olímpicos já anunciou um novo tempo.
As diferenças entre os nadadores diminuíram significativamente. Só na seletiva americana, houve 80 situações de empates. Em uma competição com mais de 300 índices olímpicos alcançados.
Os detalhes inseridos, observados e trabalhados na preparação serão decisivos.
Nos centésimos que possivelmente separarão as medalhas e classificações olímpicas estará um trabalho sério de gestão profissional.
Resultados cada vez mais frequentes com atletas mais novos sugerem um sistema de identificação de talentos mais eficiente.
Da mesma forma que a longevidade de nadadores com resultados em alto nível sugere um sistema de treinamento, avaliação e controle cada vez mais ativo.
Os objetivos estarão dependentes de uma filosofia estrutural voltada para resultados. A gestão por resultados tem como foco principal o atingimento de metas.
Os recursos são somente efetivos se destinados a programas com revisão dos objetivos, definição de metas, monitoramento dos processos, avaliação de desempenho e sistema de recompensas.
Texto escrito por RICARDO DE MOURA