Criticar um resultado ruim ou a atuação de um determinado atleta. Elogiar um bom desempenho, uma ótima apresentação de um nadador.
Criticar as decisões emanadas de técnicos, dirigentes, federações, confederações e instituições esportivas.
Elogiar as ações, os projetos, as ações programadas, o planejamento.
Quem está no esporte de alto rendimento está exposto às críticas. A forma como os envolvidos reagem a elas tem muito a ver com o futuro de quem está na polêmica (para o bem ou para o mal).
A primeira coisa a analisar é de onde vem a crítica. Na maioria das vezes ela nasce morta, pela procedência. Em segundo plano, qual o embasamento da crítica. Muitas vezes pode ajudar a quem está sendo criticado. Um alerta.
Um elogio não pode servir como um estado absoluto. Campeonatos, medalhas, recordes, pódiuns e bons resultados são passageiros.
Tudo é passageiro. Para o bem ou para o mal.
Vai valer a autoconfiança, o saber onde quer chegar, a resiliência, a disciplina, o continuar. Independentemente das críticas.
Qual o problema maior nos dias de hoje? Tudo é muito raso.Os resultados vêm com aparência. Sem transparência.
Autoelogios, setores convenientes promovem resultados duvidosos, a comunidade aceita, os envolvidos acham que está bom e a vida continua.
Pouquíssima análise, explicação, sinalização para o ponto futuro, qual o planejamento para as próximas ações.
O campeão é aquele que ultrapassa as críticas com serenidade. O peso da crítica, hoje, é vazio. Segue em frente, campeão!
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Texto escrito por RICARDO DE MOURA