Poucas coisas irritam mais um nadador quando ele não consegue colocar em prática na competição aquilo que planejou. Pior ainda, quando ele não consegue identificar a razão de não ter acontecido o que ele achava que realizaria.
Principalmente, nos mais jovens, surgem os arroubos de: “Acho que não sou muito bom nisso”; “Acho que não levo muito jeito”; “Não vou conseguir nunca”; “Todo treinamento foi em vão”…
Há várias etapas, que ele vai aprendendo ao longo do caminho. Principalmente nos insucessos. Aprendendo a entender os resultados.
Aprende que o estresse, a ansiedade e a insegurança diminuem quando se concentra nas coisas que pode controlar: nos horários, no aquecimento, na rotina de alongamento, na rotina pré-competição, focar nas coisas que pode fazer, aumentando a confiança e a calma.
Qual a diferença entre o treinamento e a competição? Pressão. Treinadores, pais, companheiros de equipe, mídia e outros fatores…A saída é desapegar-se dos resultados e focar apenas no que se tem que fazer. A maioria pula etapas. Pensa no resultado, antes do passa a passo da ação.
O sucesso não é ser perfeito ou o melhor. É fazer o que a maioria se recusa a fazer diariamente. Repetir, repetir e repetir. Não se chega a campeão olímpico sem comparecer aos treinos.
Entender o que faz e melhorar em cada ação.
Nadou mal? Faça os ajustes e siga em frente.
Estar preparado para cada prova, cada oportunidade. Se não for o melhor, vença o melhor na persistência, na obstinação, na luta, na vontade, na determinação e na autoconfiança.
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Texto escrito por RICARDO DE MOURA