O amigo Roberto Carlos Carvalho fez um comentário em minha última postagem, sobre os resultados da seletiva da natação brasileira, perguntando “qual o segredo do sucesso? “. Ele mesmo respondeu “pergunte aos técnicos americanos”.
Obviamente, entendi como uma ironia, na medida em que não existe a fórmula mágica do sucesso na natação e nem em lugar nenhum. Nem é tão simples assim.
Existem conceitos que podem ser absorvidos e que são percorridos pelos que obtiveram sucesso.
A natação americana domina o mundo por várias razões, combinadas: a começar pela cultura esportiva (o americano é fanático com esporte), é um país com grande população, com clima favorável para a prática, tem a economia mais forte do planeta, facilidade do acesso à iniciação esportiva, qualidade das instalações para treinamento e competições, o melhor sistema de integração esporte/universidade do mundo, um calendário de competições de alto nível, uma gestão esportiva de qualidade e técnicos competentes.
Não adianta só o técnico. Tem que importar o “combo” completo.
Quanto aos atletas, o que os melhores atletas do mundo, em geral, fazem para serem tão incríveis?
Os melhores atletas do mundo se destacam por sua consistência implacável e comprometimento com o treinamento. Eles encaram desafios sem medo, seguem rotinas monótonas e dedicam horas incansáveis de prática.
Os melhores atletas em qualquer esporte são consistentes em seu treinamento, enfrentando desafios sem parar. Seguem rotinas monótonas diariamente, sem desistir, mesmo quando as coisas ficam difíceis.
O que diferencia os melhores dos outros não é necessariamente só a habilidade ou tempo, mas sim comprometimento e força de vontade.
Eles fazem sacrifícios simples, como a alimentação ou fazendo exercícios extras. Acordam cedo, se dedicam e são disciplinados em suas rotinas. Ser grande não é tão difícil como parece, basta ter a mentalidade e a determinação certas.
E trabalham a força mental. Criam objetivos diários. E forçam a si próprios a vencê-los.
Michael Phelps, dono de 28 medalhas olímpicas, durante seis anos, não faltou a nenhum treino, nem de domingo.
Treinando todos os dias, de acordo com ele, estava sempre seguindo em frente, sem passos para trás.
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Texto escrito por RICARDO DE MOURA
