A informação e a educação antidopagem são direitos dos atletas e a proximidade destes com as confederações desportivas brasileiras pode potencializar o combate ao doping. Objetivos: analisar as informações sobre educação antidopagem promovidas pelas confederações brasileiras em seus websites e mídias sociais (Facebook, Instagram e You Tube) e verificar se há relação entre estes dados, a quantidade de pessoal sancionado e a possibilidade de medalhas nos últimos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de verão e inverno (Tokyo, 2020 e Beijing, 2022). Foram realizadas buscas nas redes sociais das confederações sobre antidopagem nos últimos 180 dias; nos websites da WADA, da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem e das Federações Internacionais para quantificar os atletas e pessoal de apoio sancionado; além do levantamento dos resultados dos últimos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Resultados: as confederações brasileiras realizam poucas ações de educação antidopagem em seus sites e redes sociais, não educando ou informando devidamente seus atletas. Não ficou evidenciada a correlação entre aa inforações e educação antidopagem disponibilizada e a quantidade de pessoal sancionado, ou a possibilidade de medalha. No Brasil, a educação antidopagem necessita realizar avanços, devendo as confederações realizar mais ações nesta área para os atletas.
André Siqueira é o autor do texto e do artigo. Ele é professor e mestre em Educação Física.
Parceiro do Clube do Movimento por meio do @InstitutoJogoLimpo.