Flávia Campos
Carioca, formada em Ciências Biológicas, Flávia começou a praticar Yoga em 2012, Formada em Hatha e Vinyasa Yoga pelo curso Svadhyaya, em 2017. Flávia fez do Yoga seu estilo de vida. Acredita que através do estilo de vida do Yoga o indivíduo é capaz de se conhecer, se compreender e assim, conviver em maior harmonia com tudo que o cerca.
Mas afinal, o que é o yoga?
Nos últimos anos, muito vem se falando do yoga, existem diversas definições, mas a verdade é que yoga é muito mais do que as palavras podem expressar. A palavra YOGA é derivada da palavra em sânscrito “yuj” que significa “unir ou integrar”. Mas unir o que? O corpo, a mente e a alma com o EU divino, com o TODO, visando encontrar a verdadeira felicidade – a paz duradoura -.. Busca nos reconectar com a luz que habita nosso interior, nos mostrar nossa verdadeira natureza luminosa e completa. É um caminho para o autoconhecimento.
Yoga é uma filosofia de vida, que se aprende através de um conjunto de práticas regulares como os ásanas (posturas), pranayamas (respiração), meditação, entre outras técnicas, onde o praticante fortalece seu corpo, tranquiliza sua mente e equilibra seu espírito. Favorecendo o autoconhecimento, permitindo a união, a reconexão com nossa verdadeira natureza. .
O praticante regular perceberá muitos benefícios, como: redução do estresse, aumento da concentração, elevação do nível de autoestima e auto aceitação,, auxílio ao emagrecimento, combate da depressão e síndrome do pânico, aumento da qualidade do sono, fortalecimento da musculatura e aumento da flexibilidade, enfim uma melhora significativa da qualidade de vida.
No entanto, só a prática física não é o bastante. Não adianta ter um corpo flexível e uma mente rígida, pensamentos pesados e emoções nocivas. É necessária a auto-observação, para identificar essa rigidez mental e desconstruí-la. Vale lembrar que o Yoga é uma prática que vai além do tapetinho.
Aqui no Ocidente, o Yoga é mais conhecido, pelas posturas corporais (asanas) e depois pelos exercícios respiratórios (pranayamas). Mas vale lembrar que o Yoga tem oito preceitos básicos.
Patanjali, o grande sábio Yogi que descreveu os Yoga Sutras, foi quem definiu os 8 preceitos básicos para se chegar ao Samadhi ou Iluminação:
Os 8 passos do Yoga segundo Patañjali
1. Yamas: aquilo que devemos evitar para avançar nesse caminho
Os yamas começam pela não-violência e incluem não mentir, não roubar, não dissipar a energia e não se apegar à objetos, pessoas e situações como se fossem a base da felicidade. São valores éticos atrelados à conquista de uma mente meditativa cujo entendimento merece estudo e reflexão profundas.
2. Niyamas: aquilo que devemos cultivar para prosseguir
Os niyamas apresentados nesse tratado são a purificação interna e externa, o contentamento, despertar a força de vontade, o auto-estudo e a devoção em sua essência. Basicamente, são atitudes e ações que criam espaço para o autoconhecimento.
3. Asana: assentar-se em posturas buscando firmeza e conforto
Patañjali destaca sobretudo as posturas meditativas tendo em vista ter como foco o desenvolvimento na meditação. Também incluímos nesse quesito as posturas que preparam o corpo e a mente para o momento meditativo.
4. Pranayama: propagar e equilibrar a energia vital por meio do domínio da respiração
Esse estágio é de interface entre os planos físico e sutil. Mais que uma prática mecânica, os respiratórios do yoga envolvem toda uma compreensão da relação entre esse aspecto fisiológico e a mente.
5. Pratyahara: isolar-se dos estímulos externos
O quinto passo diz respeito a introspecção ou a capacidade que temos de desligar momentaneamente o que é captado pelos sentidos como, por exemplo, quando não ouvimos alguém chamar ao estarmos imersos numa leitura.
6. Dharana: o direcionamento da atenção
Atrair e manter a atenção direcionada a um único ponto é dharana. Essa habilidade é auxiliada e desenvolvida por todos os passos anteriores, a começar pelos valores éticos sem os quais desenvolver uma mente meditativa é praticamente impossível. Existem diversas técnicas meditativas tendo em vista dharana.
7. Dhyana: manutenção da atenção no objeto da meditação
Esse estágio da meditação exposta por Patañjali indica que a mente se estabeleceu por algum tempo no objeto da meditação que pode ser a própria respiração, um mantra ou uma imagem mental. É quando não há esforço para exercer esse foco, em outras palavras quando se chega a um estado contemplativo.
8. Samadhi: mergulho na base do Eu
O resultado de dharana e dhyana culmina no samadhi, que de forma resumida, é quando experienciamos a base do Ser, ou seja, nossa identidade além dos vrtis, fluxo de pensamentos, memórias, medos e desejos com os quais nos identificamos. O pensamento que compõe o eu se dissolve momentaneamente e se experimenta um estado pleno de presença.
É importante ressaltar que todos são bem-vindos. Não há limite nem perfil para a prática do yoga, apenas paciência e disciplina, o caminho do Yoga é acessível a todos e nos leva a percepção que já somos a felicidade que tanto buscamos. Yoga é para ser vivido, é estar atento e consciente. Vamos praticar!
Namastê.
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